Como isso mudaria o que você decidiu
fazer com a sua vida?
E se você pudesse ser mais presente e
ter uma atitude mais acolhedora com cada pessoa que encontrasse, se, em vez de
estar fazendo um trabalho que achasse
importante, estivesse trabalhando como caixa de uma pequena loja ou
recepcionista de um estacionamento?
Como isso mudaria o modo como você quer
passar seu precioso tempo neste planeta?
E caso sua contribuição para o mundo e a
conquista da sua felicidade não dependam da descoberta de um novo método de
rezar ou de uma técnica de meditação mais adequada, nem de ler o livro certo ou
comparecer ao seminário apropriado, e sim de você realmente ver e apreciar
profundamente a si mesmo e ao mundo como eles são neste momento?
Como isso afetaria sua busca espiritual?
E se houver necessidade de mudar, de se
transformar numa pessoa mais bondosa, mais presente, mais amorosa ou mais
sábia?
Como isso afetaria todos os aspectos da
sua vida em que você está sempre procurando ser melhor?
E se a tarefa for simplesmente
desabrochar, se tornar quem você realmente é – uma pessoa meiga, bondosa, capaz
de viver plenamente e de estar apaixonadamente presente?
Como isso afetaria a maneira como você
se sente quando acorda de manhã?
E se quem você é essencialmente agora
for exatamente o que você será sempre?
Como isso afetaria o modo como você se
sente em relação ao futuro?
E se a essência de quem você é e sempre
foi for suficiente?
Como isso afetaria a forma como você vê
e se sente em relação ao passado?
E se a questão não for: por que é tão
raro eu ser a pessoa que realmente quero ser, e, sim, por que é tão raro eu
querer ser a pessoa que realmente sou?
Como isso mudaria o que você acha que
precisa aprender?
E se o fato de nos tornarmos quem
realmente somos não acontecer através do esforço e da tentativa, e sim por
reconhecermos e aceitarmos as pessoas, os lugares e as experiências que nos
oferecem o calor do estímulo de que precisamos para desabrochar?
Como isso determinaria as escolhas que
você faz a respeito de como quer viver o momento presente?

Como isso daria forma à sua quietude,
seu movimento, sua disposição de seguir este impulso, de apenas se soltar e
dançar?
Oriah
Mountain Dreamer
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